sexta-feira, 25 de maio de 2012

O Novo Consumidor e o seu Poder

A internet veio mudar a forma como a informação e o conhecimento são adquiridos. A informação e o conhecimento já não são um poder centralizado e hierarquizado, mas sim descentralizado e colaborativo. Ou seja, a internet, e, também no caso o Digital Marketing, vieram democratizar a informação e o conhecimento. Estamos perante uma mudança de paradigma. Se antes eram as Empresas/Marcas que detinham o poder (informação e conhecimento), agora são os consumidores que o têm e mais, podem partilhá-lo.

Esta partilha de poder por parte do consumidor, pode funcionar para as Empresas/Marcas como uma faca de dois gumes. Por um lado, o "buzz" que os consumidores fazem pode funcionar muito bem e como endorsement para as Empresas/Marcas. Por outro lado, o "buzz" pode ser completamente desastroso. Veja-se o que aconteceu recentemente com a McDonalds's, quando decidiu promover uma partilha de histórias entre a Empresa e os seus clientes - #McDstories. Ou veja-se o que aconteceu em Portugal com a EDP.

Com estes dois exemplos fica provado que existe (ou deve existir) uma uniformidade no fluxo de informação e do conhecimento, ou seja tem de haver uma uniformidade e uma reciprocidade na forma como as Empresas/Marcas comunicam.

Hoje em dia, os responsáveis de Marketing de uma Empresa não devem só querer ter um site - que muitas das vezes nem é pensado como um activo empresarial e, consequentemente, de forma estratégica. Devem sim, ter uma estratégia digital integrada e envolvente, e que possa ser potenciada pelas redes sociais. Isto porque é nas redes sociais onde se encontram os consumidores que criam conteúdo, interagem com os seus amigos (potenciais fans e consumidores), interagem com outros fans e interagem com as próprias Empresas/Marcas. Portanto, as Empresas/Marcas que queiram estar presentes nas redes sociais, devem ter um plano para tal, assim como têm (ou deveriam ter) um plano para estar presente numa revista ou numa campanha em determinada loja. Mais, se as Empresas/Marcas vão para as redes sociais interagir em tempo real com pessoas que têm o poder, têm de ser verdadeiras, autênticas e facilitadores, no sentido de terem jogo de cintura para resolverem focos de crise (ou mesmo uma crise) e de terem a capacidade de se reinventarem em cada post.

Tal como nos casamentos bem sucedidos, as Empresas/Marcas para terem uma vida longa e bem sucedida nas redes sociais tem de fazer com que os seus consumidores se apaixonem diariamente por si.
Com tecnologia do Blogger.

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