sexta-feira, 18 de maio de 2012

Business as Usual? Not Anymore!

A disciplina de Marketing tem vindo a evoluir desde 1970. Inicialmente, o Marketing (de produto)era visto como uma disciplina cujo objecto era identificar necessidades insatisfeitas nos consumidores e, posteriormente, conceber e desenvolver produtos/serviços que fossem capazes de suprimir essas necessidades. Ou seja, as Empresas e os negócios operavam numa óptica de mercado e não numa óptica de produção (como já referi neste blog). O importante é estudar o mercado, estudar os consumidores e os potenciais consumidores, estudar a concorrência, perceber os fornecedores, perceber o que estamos a fazer, como o queremos fazer e quando o queremos fazer. É preciso ter objectivos, ter uma estratégia e políticas que se adequém a essa estratégia.

Com o avançar do tempo e já perto dos anos 90, a disciplina de Marketing (de experimentação) preocupava-se não só em estudar as necessidades dos consumidores, como também em tentar manipular a percepção que os consumidores tinham das suas necessidades (para mim isto não é Marketing). E é nesta altura que a comunicação marketing - concretamente ou maioritariamente a publicidade televisiva - tem o seu boom. As marcas não comunicam, as marcas "gritam" com os consumidores, na expectativa que eles prestem atenção à sua mensagem, acreditem nela e ajam - comprem os produtos/serviços daquela marca.

Com o aparecimento da internet, também nos anos 90 em Portugal, aquilo que se verifica é uma transposição do que se passa nos meios off-line. Ou seja, a internet era vista como mais um meio de comunicação e era saturada com banners. O que se pretendia era tráfego, muito tráfego para os sites onde estavam colocados esses banners.

Aliás o termo CPM (Custo por mil impressões) em tudo está relacionado com os anúncios de imprensa off-line.

[Quem gritava mais alto? Telecel ou TMN?]

Mas o Marketing e o Emarketing inicial, já não se pode resumir à exploração de algumas das capacidades dos meios e da internet, já não se pode resumir ao arquétipo caracterizado por ser arquitectado, estruturado, hierarquizado, linear, centralizado, não-customizado e baseado naquilo que as empresas precisam (e a partir dos anos 90, não foi assim). As Empresas que continuarem a pensar desta forma deixam de ser relevantes, no mundo actual.

Afinal, o Mundo mudou e os negócios já não são como antes - business as usual!

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