terça-feira, 31 de julho de 2012

Toques Positivos

Quando comunicamos com alguém é importante que tenhamos alguma atenção a uma coisa que em psicologia se chama "Teoria dos Toques". Esta teoria defende que as pessoas para se manterem animadas e motivadas, necessitam dos chamados toques positivos. O toque não significa, necessariamente, termos de tocar no nosso interlocutor. Aliás, ninguém gosta de estar a ser constantemente tocado por outra pessoa enquanto ela fala.

Por outro lado, quando conhecemos alguém pela primeira vez o "aperto de mão" ou os dois "beijinhos" que trocamos são toques que podem funcionar como "construtores" da relação ou "destruidores" da relação. Quem gosta de conhecer uma pessoa ou ser apresentado a uma pessoa e não haver "espaço" para o cumprimentado?

O toque positivo pode ser, também, um abraço, a famosa palmadinha nas costas, se verdadeira, um estalo (toque negativo), etc.. Estes toques positivos animam, cativam e motivam as pessoas que o recebem.

Mas e se estivermos numa Empresa? Vamos desatar aos beijinhos e aos abraços cada vez que precisamos de uma tarefa executada? Ou vamos desatar a esbofetear os nossos colegas de trabalho porque não fizeram aquilo que nós queríamos? Logicamente que não, pois somos pessoas civilizadas. Mas há uma palavra mágica que funciona excelentemente bem como toque positivo e quando aplicada, por exemplo, no final de um pedido. Essa palavra é o Obrigado.

Mudando de assunto, ou melhor, indo um pouco mais longe e transpondo os toques palpáveis para o meio digital, não há toque mais positivo do que obtermos um "Like" num post que fazemos ou que partilhamos. Este aspecto é visível na forma como algumas marcas comunicam (aquelas que têm uma estratégia de comunicação digital) no Facebook.

Os posts devem ser planeados para "tocar" nas pessoas, para gerarem algum tipo de emoções nos seus consumidores. E se esse objectivo é conseguido, o consumidor retribui o toque, fazendo "Like" nesse post ou partilhando-o.

Podemos dizer que o "Like" é quase o equivalente ao tradicional, e cada vez mais em desuso, Obrigado.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Um Dia na Agência

O primeiro dia como estagiário, numa agência de marketing interactivo é, para um iniciado - não no mundo do trabalho - mas neste mundo, algo espantoso. É o mundo dos business managers, dos accounts, dos marketing consultants, dos designers, front-end developers, dos server-side developers, dos ITs, dos social media, etc. É um mundo completamente novo e uma sensação emocionalmente enervante.

É o dia em que nos dão as boas-vindas, nos desejam boa sorte e onde se acertam os últimos detalhes do estágio.

É o dia em que conhecemos os cantos à casa, onde nos apresentam nomes e caras novas, mas que no segundo seguinte já não nos lembramos delas.

É o dia em que nos mostram o nosso posto de trabalho e nos configuram o log in do computador e e-mail.

É o dia em que o nosso "chefe" nos presenteia com um café embalado com uma conversa informal sobre o funcionamento da Agência, e, acima de tudo sobre o trabalho que se espera de um marketeer estagiário.

É o dia em que o nosso "chefe" nos introduz como: "este é o João, o novo estagiário da minha equipa".

É o dia em que conhecemos os cantos à casa, onde nos apresentam nomes e caras novas, mas que no segundo seguinte já não nos lembramos delas.

É o dia em que recebemos e-mails de colegas que ainda nos são desconhecidos e de colegas que, embora conhecidos, o assunto e corpo do e-mail ainda nos é desconhecido.

É o dia em que nos começam a solicitar a nossa participação nas tarefas da equipa.

Mas tudo isto seria idêntico em todos os primeiros dias do resto das nossas vidas de trabalho numa Empresa, não estivéssemos a falar de um sonho de um marketeer: trabalhar numa agência do new business.

Dia 25 de Julho foi o dia em que esse sonho se tornou realidade. Foi o dia em que iniciei um estágio de Verão na Agência Fullsix.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A Forma e o Conteúdo das Reuniões

Devemos dar às reuniões a importância que elas têm. Exactamente isso, a importância que elas têm. E a importância que elas têm, não depende da sua forma, mas sim do seu conteúdo.

É relevante a forma como convocamos a nossa equipa para as reuniões? É relevante se o fazemos por e-mail, por telefone ou falando com a pessoa à beira da sua secretária?

Talvez a forma conte alguma coisa, dependendo da cultura da Empresa em questão. Se for uma Empresa com procedimentos pouco flexíveis e com uma cultura mais tradicional, o envio da convocatória por e-mail é importante. Por outro lado, se for uma Empresa mais dinâmica e flexível, o envio do e-mail poderá ser substituído por um simples "aviso" verbal às pessoas com quem queremos reunir. Afinal somos profissionais responsáveis e devemos não esquecer esse "aviso".

Por sermos profissionais responsáveis é que aquilo que a nossa equipa (e outras pessoas que se apresentam à reunião) precisam para uma reunião é saberem estar e, acima de tudo, saber qual o assunto e o seu papel nessa reunião.

Portanto, e acima da cultura empresarial ou da flexibilidade dos seus procedimentos, o importante numa reunião é sempre o seu conteúdo (nomeadamente as suas conclusões) e não a sua forma.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Ainda sobre o Nosso Plus Empresarial

Se "O Nosso Plus Empresarial" deve existir, o inverso também deve ser verdadeiro, ou seja a retribuição, ou se preferirmos, o reconhecimento da Empresa em relação ao nosso plus deve estar presente.

Só com esta simbiose é que as Empresas "podem" pedir o plus aos seus colaboradores. Esse plus que damos pode ser, por exemplo o aprofundar os nossos conhecimentos académicos para pô-los em prática na Empresa.

Havendo esta reciprocidade entre Empresa-Colaborador, podem conseguir-se as vantagens seguintes.

  • estabelece-se uma relação com muito mais confiança;
  • as Empresas crescerão a um nível mais elevado;
  • os colaboradores estarão mais motivados;

Sem o reconhecimento (reconhecimentos falsos ou planeados não trazem vantagens) daqueles que se esforçam, dificilmente as Empresas terão aquelas vantagens e, por consequência ainda que não se apercebam, tornam-se mais fracas.

A razão desse enfraquecimento é simples: se quem se esforça e dá o seu plus empresarial não é reconhecido no sítio onde trabalha, haverá alguém que, mais cedo ou mais tarde vai perceber que esse alguém é um bom investimento. Condição sine qua non para que isto se verifique, é que haja um bom e saudável funcionamento do mercado.

O país e as suas Empresas têm de saber-fazer e de saber-estar numa cultura de meritocracia.

Tudo isto porque, quer queiramos, quer não, todos nós nos somos burros atrás de boas e saborosas cenouras.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

O Nosso Plus Empresarial

O valor que cada um de nós dá (ou deveria dar) à Empresa onde trabalha é muito importante. E esta importância é recíproca, uma vez que a Empresa cresce com o plusque lhe acrescentamos e nós, automaticamente crescemos profissionalmente.

Mas para lhe podermos dar o tal plus é preciso tempo, e esse período de tempo não pode ser instantâneo. É necessário tempo para compreender e habituarmo-nos (não acomodarmo-nos) à Empresa ao nível do seu:

  • funcionamento interno - respeitante aos mecanismos interdepartamentais e às relações humanas e a forma como estas são, ou estão estabelecidas;
  • funcionamento externo - relacionado com a dinâmica da Empresa, com os seus stakeholders, nomeadamente, com os seus clientes.

Só quando compreendemos todo o mecanismo de toda a "máquina" é que podemos identificar, de forma capaz, quais os aspectos do funcionamento interno e/ou externo que podem e devem ser melhorados. É aqui que entra, sem dúvida, o nosso plus.

Este trabalho é árduo e contínuo para as pessoas que o perseguem. Para que a "máquina" seja bem compreendida, é preciso pelo menos 6 meses de trabalho. Óbvio, que este tempo está condicionado, não só às capacidades da pessoa, nomeadamente a de trabalho, como também, à dimensão e à organização da Empresa em causa.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Marcas e Prostituição

A relação que existe entre uma Empresa/Marca e os seus consumidores tem por base, o que todas as relações humanas têm - Confiança. Pelo menos, deve ser assim que as Empresas/Marcas devem pensar.

Os consumidores hoje em dia são cada vez mais inteligentes e têm mais poder de crítica e de decisão, algo que há cerca de 10 anos não seria tão linear como é hoje. É por isto que as Empresas/Marcas não se devem dar ao trabalho de se prostituírem, oferecendo por exemplo, descontos de mais de 50% num determinado período temporal, descurando o seu "claim".Se o seu "claim" indica os preços mais baixo dos mercado sempre, qual a necessidade de uma campanha de descontos de 50% num dia específico?

Se a resposta for a mudança estratégia, tem de haver uma estratégia a transversal que dê resposta a esses novos objectivo e a essa nova visão. Caso contrário será "One Day Standing". E quem diz, Empresas/Marcas que oferecem descontos, que não se coadunam com a sua estratégia, diz Empresas/Marcas que oferecem serviços ou produtos que não estão habilitadas para o fazer. Ou se o estão, não o estão de forma eficaz e eficiente e, então dão-se ao trabalho de se prostituírem.

As Empresas/Marcas devem limitar-se a fazer aquilo em que são eficientes e eficazes em coerência com a sua missão, visão, objectivos e estratégia. Ou seja, devem respeitar os seus consumidores.

As prostitutas ganham dinheiro porque o seu trabalho não é amar os seus "consumidores". É, apenas e só, satisfazê-los. De uma forma simplista e generalista, poderíamos dizer que a sua missão se traduziria no "claim" - "One Night Stand" - e os seus "consumidores" sabem e respeitam isso e mais importante, as prostitutas enquanto "marcas" respeitam-os.

Ao contrário, as Empresas/Marcas que querem adoptar uma missão de prostituição, mas tarde ou mais cedo perderão a confiança e o respeito dos seus consumidores.

Quem é bom e ganha dinheiro com a prostituição são as prostitutas(os), as Empresas/Marcas, mais tarde ou mais cedo, de alguma forma vão perdê-lo.

terça-feira, 10 de julho de 2012

O Briefing, a Agência e a Medicina

O que poderá ter em comum uma relação médico-paciente e uma relação agência-empresa que comercializa chocolates, por exemplo?

À primeira vista diríamos que "nada". Afinal, o que pode haver em comum entre um médico que ajuda pessoas que vão ter com ele queixarem-se de uma determinada patologia e entre uma agência de marketing e uma empresa que comercializa chocolates e precisa de mudar algo na sua estratégia de marketing.

Mas se pensarmos melhor, percebemos que existe pelo menos um ponto comum: o briefing.

O briefing é uma peça fundamental naquelas duas relações. O médico não consegue diagnosticar a patologia do seu paciente, se este não falar com ele abertamente sobre o seu problema; e todos os pormenores por mais ridículos ou desinteressantes que pareçam ao paciente, não podem ser escondidos do médico.

O mesmo se passa com a agência de marketing. Se a empresa que comercializa chocolates não for capaz de "briefar" a sua agência convenientemente, toda a estratégia de marketing fica em risco, desde o início. Por exemplo, é suposto que num briefing seja a empresa que comercializa chocolates, a informar a agência sobre o seu público-alvo, ou quais são os seus pontos fortes e pontos fracos.

Não existe médico algum (excepto o Dr. House) que consiga fazer um diagnóstico verdadeiro ao seu paciente, se este não o respeitar como profissional que é como quem diz, senão o "brifar" sobre todos os seus sintomas e histórico patológico. O mesmo comportamento deve ter a empresa que comercializa chocolates, caso contrário não há estratégia de marketing que resista.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Objectivos

Um Objectivo é algo que se tem em vista atingir – por definição, um objectivo tem que ser credível, isto é, não pode ser algo que seja manifestamente inatingível para que não origine a apreciações de desalento, de desinteresse ou de desmotivação. Em contrapartida, um objectivo, embora realizável deve sempre consubstanciar a necessidade prática de esforço dos que nele estão envolvidos porque, em última análise, a sua concretização é a expressão de uma melhoria que lhe está associada.

Os Objectivos devem ser definidos com as pessoas interessadas e nunca contra as pessoas interessadas. Mais, devem ser definidos em presença dessas pessoas. Se tal não acontecer, existe um elevado grau de probabilidade para a não realização desses objectivos. Em última instância porque as pessoas interessadas não os ouviram e, consequentemente, não os compreenderam. Todos os que estejam envolvidos directamente na definição de um objectivo têm que ser “ganhos”, convictamente, para a sua efectiva realização – se não existe esta convicção, melhor será ou desistir (o que não será a melhor solução) ou seleccionar outros intervenientes.

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