terça-feira, 10 de julho de 2012

O Briefing, a Agência e a Medicina

O que poderá ter em comum uma relação médico-paciente e uma relação agência-empresa que comercializa chocolates, por exemplo?

À primeira vista diríamos que "nada". Afinal, o que pode haver em comum entre um médico que ajuda pessoas que vão ter com ele queixarem-se de uma determinada patologia e entre uma agência de marketing e uma empresa que comercializa chocolates e precisa de mudar algo na sua estratégia de marketing.

Mas se pensarmos melhor, percebemos que existe pelo menos um ponto comum: o briefing.

O briefing é uma peça fundamental naquelas duas relações. O médico não consegue diagnosticar a patologia do seu paciente, se este não falar com ele abertamente sobre o seu problema; e todos os pormenores por mais ridículos ou desinteressantes que pareçam ao paciente, não podem ser escondidos do médico.

O mesmo se passa com a agência de marketing. Se a empresa que comercializa chocolates não for capaz de "briefar" a sua agência convenientemente, toda a estratégia de marketing fica em risco, desde o início. Por exemplo, é suposto que num briefing seja a empresa que comercializa chocolates, a informar a agência sobre o seu público-alvo, ou quais são os seus pontos fortes e pontos fracos.

Não existe médico algum (excepto o Dr. House) que consiga fazer um diagnóstico verdadeiro ao seu paciente, se este não o respeitar como profissional que é como quem diz, senão o "brifar" sobre todos os seus sintomas e histórico patológico. O mesmo comportamento deve ter a empresa que comercializa chocolates, caso contrário não há estratégia de marketing que resista.

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