segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Triste Portugal

Acima de tudo é importante participar e é por esta razão que o presente post não versa qualquer tipo de assunto relacionado com Marketing, Digital ou outra matéria da área, mas sim com a tristeza em que este país está mergulhado. Espero que não se torne um hábito, mas para tal não depende de mim, mas de todos nós.

Triste Portugal este que acorda todos os dias triste e deita-se todas as noites melancólico.

Triste Portugal este que tem um Primeiro-Ministro velhaco e matreiro que anuncia um discurso sobre mais medidas de austeridade para um horário que sabe que ninguém vai ouvi-lo com atenção porque o Zé Povinho está mais interessado na selecção e na tristeza do Cristiano Ronaldo do que naquilo que se vai passar nas suas vidas. Até certo ponto é compreensível, o Zé Povinho está farto de mentiras e charopadas e precisa de escapes, mas temos de resistir e ir à luta contra esta cambada que não tem nem princípios nem valores.

Entristece-me ver este Portugal que tem comentadores e líderes Laranjinhas cuja opinião muda consoante os seus interesses pessoais.

Triste Portugal este que tem um Primeiro-Ministro que não conhece a realidade do país que (des)governa. E mais grave e mais triste do que isso que esse mesmo Primeiro-Ministro não sabe um conceito básico de economia - falta de financimaneto. Pedro Passos Coelho não faz a menor ideia sobre o que é financiamento. Se fizesse aplicava medidas a favor do financimaneto das empresas e não a favor do desfinancimento das pessoas. Como é possível Pedro Passos Coelho pensar e afirmar que com um aumento de 7 pontos percentuais na Taxa Social Única dos Portugueses e que com a diminuição de 5 pontos percentuais na Taxa Social Única das Empresas vai resolver o problema do financiamento dessas empresas e o flagelo do desemprego? Para mim a resposta é simples: Pedro Passos Coelho nunca percebeu, não percebe nem nunca perceberá o que é Economia. Economia é mais do que números, economia são pessoas. Mas mesmo que fosse só uma questão de números, nem assim Pedro Passos Coelho chega lá. Porque ao aumentar-se a TSU dos colaboradores das empresas, vai provocar-se uma diminuição ainda mais acentuada no poder de compra dos portugueses, logo as empresas não vão vender mais (à excepção daquelas que maioritariamente exportam os seus bens e serviços). Perante isto a minha conclusão é que Pedro Passos Coelho é um completo analfabético económico.

Triste Portugal este que têm Juízes do Tribunal Constitucional mais preocupados com o seu umbigo e, portanto, só ficaram satisfeitos quando os privados foram abrangidos pelas medidas de austeridade tal e qual a função pública onde esses "brilhantes" Juízes picam o ponto. Por só se preocuparem com o seu umbigo, estes Juízes Constituintes não se conseguem distanciar, perceber, definir e clarificar o que é o conceito de equidade. Tentando explicar a essas mentes brilhantes com um exemplo gráfico e infantil: equidade não significa comerem todos pela mesma medida. Equidade significa comer mais quem têm mais fome e comer menos quem tem menos fome.

Triste Portugal este que tem um Primeiro-Ministro que não respeita a Constituição nem as decisões, ainda que pouco brilhantes, dos Juízes do Tribunal Constitucional.

Triste Portugal este que tem um Presidente da República que só está preocupado com o seu feudo na Quinta da Coelha e que assiste ao desmoronar do país como se de um espetáculo cómico se tratasse.

Enerva-me "não saber" porque razão só o factor trabalho da classe média é taxado à grande e à portuguesa. Sim, à portuguesa, porque o Primeiro-Ministro de França tem em vista taxar em 75% os rednimentos superiores a um milhão de euros anuais. Cá opta-se apenas por elencar as supostas medidas que em nunca afectarão os barões que destruiram este país. Pedro Passos Coelho é a tal ponto um analfabeto económico que não percebe que a classe média e a força motriz deste país. Portanto taxar o trabalho da classe média só vai contribuir para destrui-la e ficarmos igual ao Brasil pré-Lula. Passos Coelho, existem e importa taxar outros factores que não o trabalho, como seja o factor capitais!

Entristece-me dizer que não tenho orgulho em ser Português e muito menos tenho orgulho em ser Europeu. Para mim o que Portugal tem de bom desde que me conheço é a sua comida, as suas paisagens e a simpatia e hospitalidade das suas gentes. Ou seja, sinto-me um turista neste Portugal (des)governado por chicos-espertos e mentirosos de primeira qualidade.

Não podemos continuar calados e sentados de braços cruzados. Já sabemos que Pedro Passos Coelho não vai baixar os braços e vai continuar a massacrar-nos, por isso não baixemos nós também os braços. Vamos agir, temos que sair à rua, temos de combater todos os canalhas e toda a canalhice que nos andam a fazer, temos de derrubar este Governo, porque não cumpre o objectivo de nos governar, mas sim desgovernar. Portugal merece mais. Nós merecemos melhor do que pessoas burras, mentirosas, sem escrúpulos e incompetentes.

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